quarta-feira, 4 de junho de 2008

A Origem dos Bairros







Rua do meio, Feiraguai(estação velha de trem) e Av. Getúlio Vargas







Aeroporto
Seu nome foi concedido em virtude da proximidade do Aeroporto Governador João Durval Carneiro. Está situado do lado esquerdo da estrada que leva ao povoado de Jaíba e é o bairro menos populoso da cidade, no último censo contava com apenas 774 habitantes.
Asa Branca
Ali situava-se uma fazenda de Antônio da Serraria. Fica entre os bairros da Pampalona e São José.
Aviário
O ex-governador Landulfo Alves a fim de estimular a criação de aves implantou ali um criatório de galinhas. Diz-se que a idéia era mostrar a população como poderia haver um criatório deste tipo de ave de forma sadia. Atualmente não mais exite este riatório e o governo municipal têm construído casas populares naquele bairro.
Baraúnas
Ganhou este nome em virtude da presença dos muito pés da árvore conhecida como Baraúna. Fica entre o Sobradinho e Avenida José Falcão da Silva. O último censo contou 7.125 habitantes no bairro.
Brasília
Era uma chácara da família do Cel Agostinho Froés da Mota. Toda cercada de eucaliptos, ali cultivava-se de tudo. Em 1955 a família loteou o terreno preservando a casa sede da chácara, o primeiro nome do bairro foi Chácara de D. Lolô em homenagem a segunda esposa do Coronel. Passou a se chamar Brasília posteriormente em homenagem a capital federal que estava sendo construída á época, a idéia de batismo foi do então deputado Hamilton Cohim.
Calumbi
Era uma fazenda da tradicional família Pinto. Seu nome se deu em virtude da abundância de arbustos cheios de espinhos, chamados calumbi, ali outrora existentes.
Campo Limpo
Ganhou este nome pelo fato de aquela zona ser bastante plana e sem árvores altas que dificultassem a visão ao longe. É o segundo bairro mais populoso do município, com 40.564 habitantes.
Caseb
O Governo da Bahia tinha naquele bairro um armazém onde depositava insumos que socorria a população em tempos díficeis, não permitindo as grandes altas no preço destes produtos, funcionando como regulador de mercado. Naquele região do entorno da Avenida João Durval, antiga Avenida Anchieta, existiam apenas dois prédios: um deles era da Usina Itapetingui e o outro, onde hoje fica a Cesta do Povo, era onde funcionava o armazém do governo. Naquela região começou a se construir alguns casebres, o que acabou batizando o bairro com aquele nome.
Capuchinhos
Ganhou este nome por ser morada dos frades capuchinhos. Frades estes que batizaram as ruas do bairro com nomes de santos.
Campo Novo do Gado
Conhecido erroneamente na cidade como Campo do Gado Novo. Dista 6 Km do centro da cidade e ganhou este nome por abrigar o complexo matadouro e currais de gado conhecido como Campo do Gado.
Chácara São Cosme
Era a chácara do distinto Sílio Soledade . Sr. Sílio mais tarde vendeu parte do terreno para um imigrante pernambucano que ali construiu casas e as alugou para seus conterrâneos.
Cidade Nova
Criado no ano de 1969 com o status de primeiro conjunto habitacional transformado em bairro. Foi construído em dois anos pela Urbis e atualmente é praticamente auto-suficiente com boa infra-estrutura. A curiosidade é que este bairro pela data de sua construção batizou o nome das ruas com o nome dos jogadores da seleção Brasileira de futebol do ano de 1970.
CIS
Nomeclatura de Centro Industrial do Subaé. Ganhou este nome pela proximidade do centro industrial. Segundo o último censo, conta com 7.264 moradores.
Conceição
Chamou-se Santo Antônio Velho outrora, e foi mais tarde batizado com o nome de Conceição em virtude da construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Gabriela
As suas ruas, de modo geral, levam nomes de novelas, assim como o próprio nome do bairro, da obra homônima de Jorge Amado.
Jardim Acácia
Esta árvore está relacionada aos símbolos maçônicos e seu nome foi escolhido pelo proprietário do terreno que era Maçom.
Jardim Cruzeiro
Situa-se próximo da igreja matriz da paróquia. Conta com 2.898 habitantes.
Lagoa Grande
Ganhou o nome em homenagem a importante lagoa que abasteceu a cidade com água potável até o início da década de 1970.
Limoeiro
Dista 6 Km do centro da cidade. É uma localidade bem antiga e que possui uma igreja de porte médio. Seu calçamento é feito de paralelepípedos.
Muchila
Falava-se de uma fazenda com este nome naquela zona desde o Século XVII.
Olhos D'Água
Acusada erroneamente de ser o nascedouro da cidade, ganhou este nome por abrigar uma casa apontada como sede da fazenda Olhos D'Água, de propriedade dos fundadores do município.
Papagaio
Abrigou o extinto Instituto Baiano do Fumo. Hoje pertence a diocese de Feira de Santana.
Parque Getúlio Vargas
Leva este nome pela proximidade, no lado esquerdo de quem vai do centro para o contorno, com a Avenida Getúlio Vargas. Moram ali 2791 feirenses.
Parque Ipê
Ganhou este nome de um dos colaboradores da loteadora Ficol, responsável pela criação do bairro.
Pedra do Descanso
Segundo relatos, existia ali uma grande pedra onde os viajantes descansavam ao retornar de grandes jornadas.
Ponto Central
Era uma chácara bastante afastada do centro comercial da cidade, era de propriedade de um pernambucano chamado José Campos Alves, que de forma corajosa, instalou energia elétrica naquela localidade de forma independente nos idos de 1954. Existiu por muito tempo uma lenda mal-assombrada naquele bairro que falava sobre um carro de boi fantasma que fazia enorme barulho.
Queimadinha
Ganhou este nome em virtude das queimadas que eram provocadas por ali, quando ocorriam missas ou festas profanas no tempo em que ainda não existia luz elétrica. Ali era instalada a fábrica de Cal Sublime e o famoso Cabaré Sonho Azul.
Rua Nova
Um dos bairros mais humildes da cidade, era uma fazenda de uma senhora chamada Dona Pomba. A própria Dona Pomba, doou muitas terras a pessoas humildes, o que acabou culminando com a criação do bairro.
Santa Mônica
A origem do bairro está claramente ligada ao advento dos frades capuchinhos para Feira de Santana, em 1950. Acolhidos pelo fazendeiro Fraterno Elisário que doou uma porção de terra para a instalação do atual conjunto religioso: Convento, Igreja, Colégio Sto Antônio, Rádio Sociedade e Faculdade UNEF. Mais tarde teve muitos lotes adquiridos pelo empresário Modesto Cerqueira, dono da Tv Subaé e diversas concessionárias de veículos na cidade.
[editar] Santo Antônio dos Prazeres
Um dos bairros mais antigos do município. Seu nome está ligado a inauguração da água encanada em 1957, extraída da Lagoa Grande, próxima a este bairro, com a presença do prefeito João Marinho Falcão e do então presidente Juscelino Kubitschek. Aquele era o caminho obrigatório para quem ía para as atuais São Roque, Coração de Maria e Jaíba.
São João
Antigo "Campo Velho do Gado". O nome antigo deu-se em virtude de ali estarem localizadas as antigas instalações do campo do gado. Curiosamente o "Campo Velho do Gado" sediou o segundo campo do gado, já que o primeiro localizou-se onde hoje está a biblioteca municipal e o terceiro está no bairro do campo novo do gado.
Sobradinho
Ali se localizava, segundo a lenda, um sobrado antigo e mal-assombrado que assustava toda a população da parnasiana Feira de Sant'Anna. Outra versão contesta a primeira e diz que onde hoje é o bairro do Sobradinho localizava-se um sobrado dos Padres Jesuítas e que servia como depósito de ouro, trazido pelos tropeiros das minas de Mundo Novo e de Jacobina.
Sim
Este bairro é recente na história do município e ganhou este nome em virtude da instalação do Serviço de Integração do Migrante que surgiu no governo de João Durval Carneiro. Naquele bairro, hoje localiza-se a Faculdade de Tecnologia e Ciência.
Subaé
Formado no entorno do centro industrial. Ganhou este nome em virtude do rio genuinamente feirense que nasce lá. Este rio é de demasiada importância e tem recebido a atenção das autoridades e órgãos competentes.
Tomba
É o elo entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos. Conta-se que o bairro ganhou este nome porque o trem passava por ali e, em certo dia, alguns vagões tombaram naquela região. É o bairro mais populoso da cidade com, 45.034 moradores, segundo o último Censo.
Viveiros
Bairro muito pobre surgido no começo dos anos 90. Sua população vive com poucos serviços essenciais.



15 comentários:

Patrícia Costa disse...

Gostei muito do blog de vocês ficou realmente muito bom. O vídeo foi uma boa oportunidade de saber como era a cidade quando começou. Minha estudou sobre a origem de Feira na I unidade e acabei aprendendo algumas coisas que não sabia, se o blog estivesse pronto na época seria uma otima opção de pesquisa.
Patrícia

eliade disse...

O blog ficou legal. Parabéns!

Flôrziinhá Wá disse...

[b]gostei muinto pofessora do assunto a profesora de geografia da6 passou uma pesquisa sobre feira eu acho que devia ter a origem o dia da fundacao etc os cognomes tudo por dentro de feira!!!!!!!! eu sou lylia da6 do assis chateaubriand!!!

Adrielly e Kaine!! disse...

ACHEI MUITO BoM ESSE BLOG MINHA PROFESSORA PASSOU UM ASSUNTO ASSIM!
PARABENS EU SOU ADRIELLY DA QUINTA 3

Anônimo disse...

ola gostaria de ter mais informações e fotos do bairro cidade nova em feira de santana.

Poetisa Medíocre disse...

Olá... estou realizando um trabalho de sociologia e preciso de mais dados sobre a Rua nova, você não tem por aí mais dados não?
=)

Danilo Weber disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Danilo Weber disse...

Parabéns Cristiane e Luciana!
Feira precisa preservar seu patrimônio histórico, fotográfico, cultural e iniciativas como essa de vcs é fundamental e muito bem-vindas.
Muito bom!

Ana Amelia Pimentel (Sacramento) disse...

Sou feirense, morando há alguns anos em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Minha mãe,Amelia Sacramento, atualmente (2011) com 99 anos, ainda mora em uma das poucas casas residenciais da Av. Getúlio Vargas,(junto ao Habibs).
Sendo curiosa de tudo que diz respeito a minha Terra Natal, descobri o Blog de vocês. Parabéns. Continuem postando mais documentos.

Jaime disse...

Cristiane e Luciana, me permitam uma correção. Muito embora tenha se difundido esta ideia que o trem teria tambado no trajeto da linha que seguia de Cachoeira para Feira de Santana, anciãos da cidade, vêm combatendo essa ideia. O nome se liga evidentemente, segundo eles, ao trajeto da linha férrea. Mas, tomba não está ligado a um acidente que ocorreu e sim a dificuldade da máquina em transpor a ladeira que inicia no bairro do Areal até o topo que está localizado neste bairro.
Se a máquina não ganhasse velocidade dificilmente conseguiria manter a força e consequentemente dava um tombo no comboio que acabava voltando ladeira abaixo. Tanto, que as crianças do período, prevendo tal fato, pongavam nos vagões para descer quando o trem perdia velocidade. OK?

Anônimo disse...

n teria mais dados do Parque Ipê ??/

Unknown disse...

Segundo os mais antigos dizem que o nome surgido devido um pé de limão que os tropeiro utilizava pra se encontra

Roosevelt Reis disse...

Perfeito! É a versão correta! "Não pongue se não tomba o trem".

Unknown disse...

Acho que deveriam ponderar sobre a origem do nome do bairro CASEB. Talvez a origem não se deva ao surgimento de casebres, mas, como a própria publicação diz que era um espaço que abrigava prédios de abastecimento, CASEB é uma sigla e significa Companhia de Abastecimento de Silos do Estado da Bahia.

Anônimo disse...

Vivi essa época, normalmente o dia que o trem não conseguia subir era as segundas feiras por causa da lotação 🤭